Na medicina popular é indicado para aliviar a tosse, combater úlceras, como laxante e expectorante. Usado também nas conjuntivites, desordens do fígado, desequilíbrios hormonais e problemas da garganta. O uso medicinal do alcaçuz é datado dos povos antigos do Egito, relatado em seus papiros. A complicada composição química do alcaçuz dá a ele um largo espectro de propriedades. Centenas de estudos já comprovaram sua ação no tratamento de doenças do fígado, supra-renais, desequilíbrios hormonais e úlceras pépticas. Na China, onde é uma das ervas mais utilizadas, é indicado para o baço, rins e proteger o fígado de doenças. No Japão um preparado de alcaçuz é utilizado para tratar a hepatite. Muitos estudos comparam sua ação com a hidrocortisona, mas sem seus efeitos colaterais. Como a cortisona, teria o efeito de diminuir as inflamações e aliviar sintomas de artrite e alergias, daí seu efeito anti-histamínico. A raiz possui glicirrizina (cinqüenta vezes mais doce que a sacarose), que favorece a formação de hormônio como a hidrocortisona. Mulheres com ciclos menstruais irregulares costumam usar alcaçuz para normalizar seus ciclos, pelo equilíbrio hormonal. O alcaçuz é ligeiramente laxante.
A carqueja é usada para ajudar a combater problemas do fígado e vesícula biliar como cálculos (pedras), para problemas digestivos, úlcera, gastrite e má-digestão. Acredita-se que carqueja ajude a purificar e desintoxicar o sangue e o fígado. Com efeito diurético, é conhecida por auxiliar no emagrecimento e no controle da diabetes.Também conhecida como cacaia-amarga ou tiririca-de-balaio, é uma planta medicinal amplamente utilizada no Brasil, que exerce ação benéfica sobre o fígado, estômago e intestinos. A planta é considerada hepatoprotetora, ou seja, protege o fígado contra a ação nociva de bebidas, medicamentos ou alimentos em excesso. Além disso, a carqueja é famosa por exercer ação diurética, purificando e eliminando toxinas, sendo muito utilizada em distúrbios dos rins e bexiga e no combate à gota e ao reumatismo .
