Pertence à família das Solanáceas, a mesma do tomate, da batata, do pimentão e das pimentas e é originária da Amazônica e dos Andes. Rica em vitaminas A, C, fósforo e ferro, além de alcaloides e flavonoides, na medicina popular é conhecida por purificar o sangue, fortalecer o sistema imunológico, aliviar dores de garganta e ajudar a diminuir as taxas de colesterol. A população nativa da Amazônia utiliza os frutos, folhas e raízes no combate à diabetes, reumatismo, doenças da pele, bexiga, rins e fígado. A planta tem sido estudada também por fornecer um poderoso instrumento para controlar o sistema de defesa do organismo, diminuindo a rejeição em transplantes e atacando alergias. Pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) da Bahia identificaram substâncias com esse potencial na Physalis angulata e já solicitaram patente sobre o uso delas. Testadas por enquanto em camundongos, espera-se que as fisalinas (chamadas de B, F e G) tenham um efeito tão bom quanto o das substâncias usadas hoje para controlar o sistema imune, mas com menos efeitos colaterais, quando forem usadas em pacientes humanos.
A carqueja é usada para ajudar a combater problemas do fígado e vesícula biliar como cálculos (pedras), para problemas digestivos, úlcera, gastrite e má-digestão. Acredita-se que carqueja ajude a purificar e desintoxicar o sangue e o fígado. Com efeito diurético, é conhecida por auxiliar no emagrecimento e no controle da diabetes.Também conhecida como cacaia-amarga ou tiririca-de-balaio, é uma planta medicinal amplamente utilizada no Brasil, que exerce ação benéfica sobre o fígado, estômago e intestinos. A planta é considerada hepatoprotetora, ou seja, protege o fígado contra a ação nociva de bebidas, medicamentos ou alimentos em excesso. Além disso, a carqueja é famosa por exercer ação diurética, purificando e eliminando toxinas, sendo muito utilizada em distúrbios dos rins e bexiga e no combate à gota e ao reumatismo .